Com o avanço da tecnologia, cada vez mais as antigas rotinas burocráticas têm sido substituídas por processos digitais. Prova disso é que a contabilidade digital ganha mais adeptos a cada dia. Por isso, em algum momento, você precisará de um certificado digital para a sua atividade profissional.
Neste conteúdo, nós explicaremos o que é, para que serve e quais os tipos de certificados digitais que existem no mercado. Continue a leitura e saiba tudo a respeito!
Para que serve o certificado digital?
Basicamente, o certificado digital é a identidade eletrônica de uma empresa ou pessoa física. É como se fosse o seu RG ou CPF, por exemplo, que serve para comprovar a autenticidade quando se precisa assinar documentos de forma digital.
A vantagem do certificado digital é que ele permite que assinaturas sejam feitas de forma rápida e segura, pois o processo é garantido por criptografia. Por sua vez, a criptografia do certificado utiliza um par de chaves: a privada e a pública. A chave privada só é conhecida por quem está autorizado a usar o certificado, e serve para criptografar os dados de um sistema ou assinatura. Já a chave pública serve para decodificar a criptografia criada pela privada, ou seja, para conferir a identidade de quem assinou via certificado digital.
Dessa forma, por meio da chave pública, qualquer parte interessada pode ter acesso à assinatura gerada pelo certificado digital para fins de conferência. Porém, a chave privada garante a proteção da assinatura em si, que só pode ser feita pelo detentor do certificado.
Exemplos de utilização do certificado digital
Como vimos, esse certificado facilita a vida de empresas e pessoas físicas em diversos aspectos. A seguir, confira alguns exemplos frequentes de sua utilização:
– emissão de nota fiscal eletrônica;
– assinatura de contratos e outros documentos em PDF;
– transações junto a instituições financeiras;
– envio de declarações e informações à Receita Federal;
– reconhecimento de assinaturas;
– entre outros.
Quais são os tipos de certificados digitais?
Existe o e-CPF, utilizado por pessoas físicas, e o e-CNPJ, voltado a empresas, e ambos funcionam como uma identidade digital, já que são aceitos legalmente para a identificação de pessoas físicas e jurídicas.
Tanto o e-CPF quanto o e-CNPJ podem ser emitidos nos modelos A1 e A3. A seguir, entenda quais as diferenças entre os dois modelos, e em que situações cada um deles é mais vantajoso.
Modelo A1
Possivelmente, esse seja o modelo mais utilizado pelas empresas, por causa de sua praticidade e facilidade de utilização. Trata-se de um software que fica instalado no computador e que permite que seja feito backup em algum dispositivo móvel. Conforme o usuário vai trabalhando, o certificado vai reconhecendo as informações e, dessa forma, é possível fazer a assinatura digital nos documentos.
A renovação do modelo A1 deve ser feita anualmente, e mediante pagamento de uma taxa junto a uma das autoridades certificadoras.
A maioria dos sistemas de emissão de notas fiscais eletrônicas já vem configurada para o modelo A1. Por isso, esse certificado acaba sendo o preferido quando se procura reduzir a necessidade de fazer configurações para compatibilidade.
Modelo A3
O modelo A3 possui as mesmas funções do A1, mas só se pode utilizá-lo quando ele está conectado ao computador. Diferentemente do A1, esse modelo não permite instalação no hardware.
Esse tipo de certificado é o mais indicado para quem necessita de mais mobilidade (ele se assemelha a um cartão de memória ou pen drive). Alguns exemplos são os profissionais da saúde, advogados e engenheiros, por exemplo, que necessitam assinar laudos, prontuários ou se comunicar com órgãos públicos. No entanto, nem todos os computadores possuem as configurações necessárias para o modelo A3, o que torna a sua utilização um pouco mais restrita do que o A1.
Você já utiliza o certificado digital? Gostaria de saber mais a respeito? Deixe abaixo os seus comentários!